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quinta-feira, 16 de junho de 2016

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS, VOCÊ SABIA?




A teoria das inteligências múltiplas foi desenvolvida no início dos anos 80, na Universidade de Harvard, Estados Unidos, pelo psicólogo Howard Gardner. Inicialmente essa teoria abrangia sete tipos de inteligência e atualmente temos nove conceitos.
Conclui que a inteligência humana é uma quebra cabeça composto por nove peças, com mesmo valor e importância entre si. São características que classificam que tipo de inteligência cada indivíduo possui, bem como as facilidades que estas inteligências trazem para nosso cotidiano.
Anterior ao conceito da teoria das inteligências múltiplas, o teste que média a inteligência de um indivíduo era o teste de QI (quociente de inteligência), desenvolvida pelo pedagogo e psicólogo francês Alfred Binet, considerado o inventor do primeiro teste de inteligência. Este teste limitava-se apenas à matemática e à linguagem como parâmetros.
Gardner afirma que o conceito de inteligências múltiplas apresenta-se de duas formas. Algumas pessoas nascem com determinadas inteligências, ou seja, genética. Outras com as experiências vividas que contribuem para o aprimoramento de determinadas inteligências, ambientais.
Um exemplo disso: temos um indivíduo que nasce com a inteligência musical, mas suas condições sociais e ambientais (escola, poder econômico e família) não proporcionam estímulos suficientes para o desenvolvimento das capacidades musicais, dificilmente este indivíduo será um músico.
No entanto, segundo a mesma teoria, a maioria das pessoas possui um ou dois tipos de inteligências mais desenvolvidas que as outras. Isso explica porque uma pessoa pode ser muito boa com cálculos matemáticos e ter dificuldade com atividades artísticas.
A teoria ainda afirma que é praticamente impossível dizer que uma pessoa é "mais inteligente" que a outra. Uma criança que aprende a multiplicar números facilmente não é necessariamente mais inteligente do que outra que tenha habilidades mais fortes em outro tipo de inteligência.

CRITÉRIOS
Foram utilizados os seguintes critérios para uma classificação dos fatores constituintes da inteligência ou habilidades humanas:
* Potencial prejuízo com dano cerebral, a exemplo das capacidades linguísticas no acidente vascular cerebral (AVC);
* Existência de gênios, ou indivíduos eminentes com habilidades especiais onde se pode observar tal capacidade isolada ou prejudicada;
* Um conjunto de operações identificável. A música, por exemplo, consiste da sensibilidade de uma pessoa para a melodia, a harmonia, o ritmo, o timbre e a estrutura musical;
* Uma história de desenvolvimento distintiva para cada indivíduo, junto com uma natureza definível de desempenho especialista;
* Ser possível identificar os passos para atingir tais perícias, uma história evolutiva e plausibilidade evolutiva, a exemplo das formas de inteligência espacial em mamíferos ou inteligência musical em pássaros;
* Testabilidade, a exemplo dos testes psicológicos, distinções psicométricas susceptíveis de confirmação e re-testagem com múltiplos instrumentos;
* Suscetibilidade para ser codificada em um sistema de símbolos. Códigos como idioma, aritmética, mapas e expressão lógica, entre outros.



OS TIPOS DE INTELIGÊNCIA:

Lógico-matemática
A capacidade de confrontar e avaliar objetos e abstrações, discernindo as suas relações e princípios subjacentes. Habilidade para raciocínio dedutivo e para solucionar problemas matemáticos. Cientistas possuem esta característica.
Linguística
Caracteriza-se por um domínio e gosto especial pelos idiomas e pelas palavras e por um desejo em explorá-los. É predominante em poetas, escritores, e linguistas.
Musical
Identificável pela habilidade para compor e executar padrões musicais, em termos de ritmo e timbre, mas também escutando e discernindo-os. Pode estar associada a outras inteligências, como a linguística, espacial ou corporal-cinestésica. É predominante em compositores, maestros, músicos e críticos de música.
Espacial
Expressa-se pela capacidade de compreender o mundo visual com precisão, permitindo transformar, modificar percepções e recriar experiências visuais até mesmo sem estímulos físicos. É predominante em arquitetos, artistas, escultores, cartógrafos, geógrafos, navegadores e jogadores de xadrez.
Corporal-cinestésica
Traduz-se na maior capacidade de controlar e orquestrar movimentos do corpo. É predominante entre atores e aqueles que praticam a dança ou os esportes.
Intrapessoal
Expressa na capacidade de se conhecer, considerada a mais rara inteligência sob domínio do ser humano, pois está ligada a capacidade de neutralização dos vícios, entendimento de crenças, limites, preocupações, estilo de vida profissional, autocontrole e domínio dos causadores de estresse.
Interpessoal
Expressa pela habilidade de entender as intenções, motivações e desejos dos outros. Encontra-se mais desenvolvida em políticos, religiosos e professores.
Naturalista
Traduz-se na sensibilidade para compreender e organizar os objetos, fenômenos e padrões da natureza, como reconhecer e classificar plantas, animais, minerais. É característica de biólogos e geólogos.
Existencial
Investigada no terreno ainda do "possível", carece de maiores evidências. Abrange a capacidade de refletir e ponderar sobre questões fundamentais da existência. Seria característica de líderes espirituais e de pensadores filosóficos. 
Por fim, Gardner sustenta que as inteligências não são objetos que possam ser quantificados, e sim, potenciais que poderão ser ou não ativados, dependendo dos valores de uma cultura específica, das oportunidades disponíveis nessa cultura e das decisões pessoais tomadas por indivíduos e/ou suas famílias, seus professores e outros.




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2 comentários:

  1. Adoro esse assunto
    Me identifico com linguagem
    omundode marina scholze blog

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  2. Adoro esse assunto
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