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quinta-feira, 9 de junho de 2016

DISLEXIA, VOCÊ SABE O QUE É?


A palavra dislexia é derivada do grego "dis" (dificuldade) e "lexia" (linguagem). Vista como uma dificuldade primária do aprendizado que abrange: leitura, escrita e soletração ou uma combinação de duas ou três destas dificuldades.

Devemos ser cuidadosos quando pensarmos em observar ou julgar um indivíduo, pois, mais do que uma aparente preguiça, falta de atenção ou má alfabetização, pessoas com esses sintomas ou indicativos podem ser disléxas. Apesar de ser um termo assustador, a dislexia não é uma doença.

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial, pode manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.

Pessoas disléxicas são únicas; cada uma com suas características, habilidades e inabilidades próprias.

Considerado um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. A dislexia compromete a capacidade de aprender a ler e escrever com correção e fluência e de compreender um texto. Em diferentes graus, os portadores desse defeito congênito não conseguem estabelecer a memória fonêmica, isto é, associar os fonemas às letras.

O disléxico não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam. Podem confundir direita com esquerda, no sentido espacial, ou escrever de forma invertida, ao invés de “vovó”, “ovóv”, “topa” por “pato”. A dislexia também gera a omissão de sílabas ou letras como “transorno” para “transtorno”, até mesmo a confusão de palavras com grafia similar, por exemplo, n-u, w-m, a-e, p-q, p-b, b-d… Ter a necessidade de seguir a linha do texto com os dedos é outro sintoma de dislexia.
O indivíduo sofre com a pobreza de vocabulário, escassez de conhecimento prévio, confusão com relação às tarefas escolares, podendo resultar num atraso escolar. A existência de casos de dislexia na família, dificuldades para compreensão de texto, reconhecer rimas e símbolos, decorar tabuada, inversão, acréscimo ou omissão de letras, saltar ou retroceder linhas no momento da leitura, são sinais de dislexia.

Alguns sinais que podem diagnosticar a dislexia:
– Quando a incompreensão na leitura ultrapassa a fase de alfabetização;
– A leitura é silabada;
– Faz adivinhações, por exemplo, entende a palavra “famoso” como “família” (pois esta última é mais frequente);
– Troca, omite ou inverte as letras durante a leitura;
– Substituição: “todos” por “totos”;
– Omissão: “Chuva forte” por “chuva fote”;
– Acréscimo de letras ou sílabas: “Estranho” por “estrainho”;

            Vejamos algumas personalidades portadoras de dislexia:

- Pablo Picasso: Um mestre da arte no século XX, considerado um dos artistas mais famosos e versáteis do mundo, foi pintor, escultor, desenhista e escritor de poesia;
- Albert Einstein: O maior físico do século 20, pai da teoria da relatividade;
- Leonardo da Vinci: Um dos pintores mais famosos do mundo, autor da Mona Lisa;
- Thomas Edison: Cientista do século 19 inventou a lâmpada incandescente;
- George Washington: político e militar foi o primeiro presidente constitucional dos Estados Unidos. Ele é visto pelos americanos como o “Pai da Pátria”;
- Agatha Christie: A mais famosa escritora policial de todos os tempos, autora de mais de 80 livros.

“Os mesmos sintomas da dislexia podem aparecer para vários outros quadros, como hiperatividade ou lesões cerebrais. Assim, um diagnóstico preciso deve ser feito por uma equipe multidisciplinar”, diz Maria Ângela Nogueira Nico, coordenadora científica da Associação Brasileira de Dislexia. O distúrbio pode ser tratado com exercícios de assimilação de fonemas, desenvolvimento de vocabulário e acompanhamento de psicólogos, psicopedagogos e fonoaudiólogos inicia investigação detalhada e verifica a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso. Estudos sugerem que, se tratada ainda cedo na vida escolar, uma criança pode corrigir as falhas nas conexões cerebrais a ponto de elas quase desaparecerem.

            Com tudo isso, notamos que será de suma importância a harmonia entre os profissionais, os pacientes e familiares para serem decisivos os resultados.




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