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sexta-feira, 12 de agosto de 2016

EDUCAFRO



O que é EDUCAFRO?


Intitulado como movimento social de inclusão da população afrodescendente e de baixa renda nas universidades, (pessoas brancas também são contempladas com o projeto), o Educafro chegou a São Paulo em 1997. Criado originalmente na Bahia, o projeto visa reunir pessoas voluntárias, solidárias e beneficiárias da causa, com a finalidade de possibilitar empoderamento e mobilidade social dessa parte da população.

A associação também tem convênio com instituições estrangeiras, o que possibilita gratuidade em passagens e hospedagens para seis destinos internacionais. Para participar, é obrigatória a presença do candidato nas reuniões de quinta-feira, às 18h, ou no sábado, às 16h. Outras regiões do estado também oferecem o curso. Em São Paulo, são 80 núcleos do Educafro.

Concorra a vários benefícios e bolsas de estudo de até 100% através da EDUCAFRO! É só seguir os passos abaixo para se tornar um Associado EDUCAFRO e começar a concorrer em muitas oportunidades!

Além disso, como associado você passa a receber em seu email informações sobre bolsas de estudo nacionais e internacionais, aberturas de vestibulares e períodos de isenções de taxas de vestibulares e concursos e poderá frequentar uma rede de cursos preparatórios pré-vestibulares e preparatórios para concursos presenciais e à distância (E.A.D.) de excelente qualidade.


OBJETIVO

O objetivo geral da EDUCAFRO é reunir pessoas voluntárias, solidárias e beneficiárias desta causa, que lutam pela inclusão de negros, em especial, e pobres em geral, nas universidades públicas, prioritariamente, ou em uma universidade particular com bolsa de estudos, com a finalidade de possibilitar empoderamento e mobilidade social para população pobre e afro-brasileira.

São objetivos específicos da Educafro que contribuem para o cumprimento de sua missão: organizar e provocar o surgimento de núcleos de pré-vestibular (novos núcleos) nas periferias de todo Brasil; proporcionar surgimento de novas lideranças e cidadãos conscientes nas comunidades e nas universidades; formação cidadã e acadêmica através das aulas de professores voluntários nos cursinhos comunitários, como também:
 Apresentar propostas de políticas públicas e ações afirmativas aos poderes executivos, legislativo e judiciário;

Difundir princípios e valores que contribuam para a radical transformação social do Brasil e Américas, com fundamento no ideário cristão e franciscano;

Despertar nas pessoas a responsabilidade e autonomia na superação de dificuldades as tornando protagonistas de suas histórias;

Valorizar radicalmente, a organização de grupos sociais e populares como instrumento de transformação social e pressão junto ao Estado;


MISSÃO

A Educafro tem a missão de promover a inclusão da população negra (em especial) e o pobre (em geral), nas universidades públicas e particulares com bolsa de estudos, através do serviço de seus voluntários/as nos núcleos de pré-vestibular comunitários e setores da sua Sede Nacional, em forma de mutirão. 

No conjunto de suas atividades, a Educafro luta para que o Estado cumpra suas obrigações, através de políticas públicas e ações afirmativas na educação, voltadas para negros e pobres, promoção da diversidade étnica no mercado de trabalho, defesa dos direitos humanos, combate ao racismo e a todas as formas de discriminação.



BOLSAS DE ESTUDO

GRADUAÇÃO

















PÓS-GRADUAÇÃO








CURSOS PREPARATÓRIOS








FAÇA PARTE DA EDUCAFRO


Siga-os passos e inscreva-se na Educafro e garanta sua bolsa de estudos e benefícios como associado.

PASSO 1 - Cadastre-se no Portal de Associados Educafro (www.educafro.org.br/associados)

PASSO 2 - Lembrando-se de colocar o CÓDIGO DE INDICAÇÃO: 707882, conforme imagem:



PASSO 3 - Compareça em uma de nossas Reuniões de Acolhida que acontecem quintas-feiras as 18hs ou sábados as 16hs.

              Pronto!!! Agora só aproveitar sua bolsa de estudo e criar sua história de sucesso. Cadastre-se no portal de associados.

Espero que esta informação lhe seja de grande valia e que possa repassar este conteúdo para amigos, conhecidos e pessoas que sonham com estas fantásticas oportunidades, compartilhando e divulgando em suas redes sociais!




fonte:  http://www.educafro.org.br/site/

sexta-feira, 24 de junho de 2016

CRIE SEU LIVRO VIA WIKIPÉDIA


Você poderá criar um livro com suas preferências, temas e destaques aos quais tem maior afinidade, dividindo-os da maneira que mais te agradar.

Um serviço que a primeiro momento pode parecer novidade, já está disponível há algum tempo. Apesar de que muitas pessoas desconhecem essa ferramenta fantástica.

A partir do momento em que você habilitar o modo criar um livro, no menu da coluna do lado esquerda da página (veja figura). Cada vez que entrar em algum artigo, terá a opção de marcar a página ou não, como uma parte do seu futuro livro. Mais fácil do que isto, impossível. Você irá marcando conforme, vai acessando ou de acordo com o que acha interessante e acredita que outras pessoas também poderão gostar. Uma recordação muito legal tanto para você como para seus familiares ou amigos.

Poderá ter a versão digital ou impressa do seu trabalho final. Os artigos impressos, evidentemente não acompanharam a versão online, porém é uma ótima opção para levar para qualquer lugar e fazer uma boa leitura do seu trabalho.

Faça inúmeros trabalhos, inúmeros volumes, inúmeros temas. Tudo vai de acordo com sua criação. Seja: biologia, matemática, língua portuguesa entre outros temas e assuntos.

Presenteie alguém com os temas que ele mais gostar ou com suas preferências ou com temas novos para um crescimento intelectual de quem fizer a leitura do seu trabalho.

Você poderá baixar em PDF, imprimir em qualquer lugar ou pedir para PediaPress criar o livro e enviar para o endereço solicitado (neste caso o serviço será pago de acordo com a região e o número de páginas do livro).


  
Guia passo a passo para criar um livro

Passo 1 - Criando um livro a partir de uma coleção de verbetes

O menu de livros, intitulado "criar um livro". Por padrão, contém dois links: "Adicionar página ao livro" e "Ajuda sobre livros".
Clicando na ligação "Adicionar página ao livro", a página atualmente em exibição será adicionada ao livro (coleção de páginas wiki). Para adicionar mais páginas você deve navegar para o próximo verbete e clicar novamente na ligação "Adicionar página ao livro". O número de páginas do livro é mostrada no menu no lado esquerdo, e é atualizada automaticamente.

Passo 2 - Título do livro 
Escolha um título
Assim que todas as páginas desejadas tenham sido adicionadas, clique no botão "Mostrar livro" para revisar seu livro. Neste momento você poderá adicionar opcionalmente um título ao livro. Além disto, neste ponto você poderá modificar a ordem das páginas wiki no livro. 

Passo 3 - Faça o download ou encomende uma cópia impressa de seu livro 
Carregue para fazer download
O livro finalizado pode ser baixado ou adquirido como um livro comum. Você poderá baixar o livro, em formato PDF , OpenDocument (editável no programa OpenOffice.org, entre outros) ou no formato ZIM, para leitura com o aplicativo kiwix, ao clicar no botão "descarregar" (veja figura ao lado). Para solicitar o livro em versão impressa, clique no botão "Encomendar o livro de PediaPress".

Funcionalidades avançadas

Modificando a ordem das páginas wiki 
Para modificar a ordem das páginas wiki em seu livro, simplesmente mova as páginas na lista intitulada "seu livro". Para fazê-lo, pressione o botão do mouse sobre o título a ser movido, clique e arraste para a nova localização. Solte o botão do mouse para finalizar a moção da página para sua nova localização. Também é possível organizar o livro em ordem alfabética clicando em "Ordenar alfabeticamente".

Salvando e compartilhando seu livro com outras pessoas 
Para salvar seu livro, você deve ser um usuário registrado Você pode salvar seu livro na página "Livro", acessível a partir da ligação "Mostrar livro" no menu à esquerda. Na seção "Salvar e compartilhar seu livro" (ou "Grave e partilhe o seu livro") escolha uma das opções de localização e então providencie um título à coleção de livros. Ela poderá ser salva em seu computador ao clicar do botão "Descarregar".

Livros impressos da PediaPress 
Exemplo de livro impresso
Ao clicar no botão "Encomendar o livro de PediaPress", sua coleção de verbetes wiki poderá ser impressa como um livro normal. Você será redirecionado ao site da PediaPress, um serviço que imprime livros baseados em conteúdo wiki.
 Tenha uma ótima leitura.


Fonte: https://pt.wikipedia.org/



quinta-feira, 16 de junho de 2016

INTELIGÊNCIAS MÚLTIPLAS, VOCÊ SABIA?




A teoria das inteligências múltiplas foi desenvolvida no início dos anos 80, na Universidade de Harvard, Estados Unidos, pelo psicólogo Howard Gardner. Inicialmente essa teoria abrangia sete tipos de inteligência e atualmente temos nove conceitos.
Conclui que a inteligência humana é uma quebra cabeça composto por nove peças, com mesmo valor e importância entre si. São características que classificam que tipo de inteligência cada indivíduo possui, bem como as facilidades que estas inteligências trazem para nosso cotidiano.
Anterior ao conceito da teoria das inteligências múltiplas, o teste que média a inteligência de um indivíduo era o teste de QI (quociente de inteligência), desenvolvida pelo pedagogo e psicólogo francês Alfred Binet, considerado o inventor do primeiro teste de inteligência. Este teste limitava-se apenas à matemática e à linguagem como parâmetros.
Gardner afirma que o conceito de inteligências múltiplas apresenta-se de duas formas. Algumas pessoas nascem com determinadas inteligências, ou seja, genética. Outras com as experiências vividas que contribuem para o aprimoramento de determinadas inteligências, ambientais.
Um exemplo disso: temos um indivíduo que nasce com a inteligência musical, mas suas condições sociais e ambientais (escola, poder econômico e família) não proporcionam estímulos suficientes para o desenvolvimento das capacidades musicais, dificilmente este indivíduo será um músico.
No entanto, segundo a mesma teoria, a maioria das pessoas possui um ou dois tipos de inteligências mais desenvolvidas que as outras. Isso explica porque uma pessoa pode ser muito boa com cálculos matemáticos e ter dificuldade com atividades artísticas.
A teoria ainda afirma que é praticamente impossível dizer que uma pessoa é "mais inteligente" que a outra. Uma criança que aprende a multiplicar números facilmente não é necessariamente mais inteligente do que outra que tenha habilidades mais fortes em outro tipo de inteligência.

CRITÉRIOS
Foram utilizados os seguintes critérios para uma classificação dos fatores constituintes da inteligência ou habilidades humanas:
* Potencial prejuízo com dano cerebral, a exemplo das capacidades linguísticas no acidente vascular cerebral (AVC);
* Existência de gênios, ou indivíduos eminentes com habilidades especiais onde se pode observar tal capacidade isolada ou prejudicada;
* Um conjunto de operações identificável. A música, por exemplo, consiste da sensibilidade de uma pessoa para a melodia, a harmonia, o ritmo, o timbre e a estrutura musical;
* Uma história de desenvolvimento distintiva para cada indivíduo, junto com uma natureza definível de desempenho especialista;
* Ser possível identificar os passos para atingir tais perícias, uma história evolutiva e plausibilidade evolutiva, a exemplo das formas de inteligência espacial em mamíferos ou inteligência musical em pássaros;
* Testabilidade, a exemplo dos testes psicológicos, distinções psicométricas susceptíveis de confirmação e re-testagem com múltiplos instrumentos;
* Suscetibilidade para ser codificada em um sistema de símbolos. Códigos como idioma, aritmética, mapas e expressão lógica, entre outros.



OS TIPOS DE INTELIGÊNCIA:

Lógico-matemática
A capacidade de confrontar e avaliar objetos e abstrações, discernindo as suas relações e princípios subjacentes. Habilidade para raciocínio dedutivo e para solucionar problemas matemáticos. Cientistas possuem esta característica.
Linguística
Caracteriza-se por um domínio e gosto especial pelos idiomas e pelas palavras e por um desejo em explorá-los. É predominante em poetas, escritores, e linguistas.
Musical
Identificável pela habilidade para compor e executar padrões musicais, em termos de ritmo e timbre, mas também escutando e discernindo-os. Pode estar associada a outras inteligências, como a linguística, espacial ou corporal-cinestésica. É predominante em compositores, maestros, músicos e críticos de música.
Espacial
Expressa-se pela capacidade de compreender o mundo visual com precisão, permitindo transformar, modificar percepções e recriar experiências visuais até mesmo sem estímulos físicos. É predominante em arquitetos, artistas, escultores, cartógrafos, geógrafos, navegadores e jogadores de xadrez.
Corporal-cinestésica
Traduz-se na maior capacidade de controlar e orquestrar movimentos do corpo. É predominante entre atores e aqueles que praticam a dança ou os esportes.
Intrapessoal
Expressa na capacidade de se conhecer, considerada a mais rara inteligência sob domínio do ser humano, pois está ligada a capacidade de neutralização dos vícios, entendimento de crenças, limites, preocupações, estilo de vida profissional, autocontrole e domínio dos causadores de estresse.
Interpessoal
Expressa pela habilidade de entender as intenções, motivações e desejos dos outros. Encontra-se mais desenvolvida em políticos, religiosos e professores.
Naturalista
Traduz-se na sensibilidade para compreender e organizar os objetos, fenômenos e padrões da natureza, como reconhecer e classificar plantas, animais, minerais. É característica de biólogos e geólogos.
Existencial
Investigada no terreno ainda do "possível", carece de maiores evidências. Abrange a capacidade de refletir e ponderar sobre questões fundamentais da existência. Seria característica de líderes espirituais e de pensadores filosóficos. 
Por fim, Gardner sustenta que as inteligências não são objetos que possam ser quantificados, e sim, potenciais que poderão ser ou não ativados, dependendo dos valores de uma cultura específica, das oportunidades disponíveis nessa cultura e das decisões pessoais tomadas por indivíduos e/ou suas famílias, seus professores e outros.




Fonte:

domingo, 12 de junho de 2016

ROTACISMO, JÁ OUVIU FALAR?

Preconceito Linguístico



                    Quantas vezes você já ouviu alguém dizer Cráudia, grobo, pranta, ingrês, broco entre outras palavras e teve muita vontade de rir, se é que não riu gostoso? Ou então, teve pena do “pobre coitado” que “não sabe português” e fala tudo “errado”?

Enfim, os professores, os livros, as gramáticas e os dicionários nos ensinam que o “certo”, o “bonito” é Cláudia, globo, planta, inglês, bloco... correto?

Ao invés de ser burlesco, ou risível, ou tido como ignorância de uma pessoa, o português não padrão possui sua própria lógica linguística, fundamentada na evolução natural da língua através dos tempos. Este fenômeno, da troca do “L” pelo “R”, dá-se o nome de Rotacismo. O rotacismo não é um erro, e sim, uma evolução natural da língua, cuja raiz é o latim.

Pela falta de conhecimento, tendemos a agir com preconceito, que podemos definir aqui como preconceito linguístico, alusivo aos falantes que fazem tal uso. Aos olhos da moderna sociolinguística, os linguistas brasileiros não concordam com o rótulo de “erro” o modo de falar do povo comum, dito iletrado. Palavras usadas por essa pessoas, que sofrem com injustiças sociais, por não poderem ir à escola aprender o português padrão, a língua literária, escrita, dos mais “favoráveis”, falam um português com suas características diferentes do nosso. Que não há problema algum: é coerente, seguindo tendências naturais e uma lógica histórica.

Observe o quadro a seguir:



Não lhe parece engraçado que onde havia um “L” em latim (“L” que se conservou em Francês e Espanhol), surgiu um “ridículo” “R” em português? O que terá acontecido? Será que você e um monte de gente desavisada estão usando estas palavras sem saber que são “erradas” ou “engraçadas”?

Vejam agora esses versos d’Os Lusíadas logo abaixo. Lembrem-se que Os Lusíadas fora escrito por aquele que é considerado o maior poeta da língua portuguesa, Luís de Camões, considerado até como o verdadeiro “inventor” da nossa língua literária.

“E não de agreste avena, ou frauta ruda” (canto I, verso 5)
“Doenças, frechas, e trovões ardentes” (canto X, verso 46)
"Era este ingrês potente, e militava” (canto VI, verso 47)
“Nas ilhas de Maldiva nasce a pranta(canto X, verso 136)
Pruma no gorro, um pouco inclinada” (canto II, verso 98)
“Onde o profeta jaz, que a lei pubrica(canto VII, verso 34)

Agora a sagaz pergunta, por que não estamos morrendo de rir, pois como vimos acima o badalado Camões, também “não sabia português”, era “burro” motivo de chacota? Claro que não.

Pois não houve uma só alma caridosa que dissesse a ele: “não Luís, não diga frauta, frecha, ingrês, pranta, pruma, pubrica, o correto é flauta, flecha, inglês, planta, pluma, publica.

Ficou sem palavras? Lembram-se de José de Alencar e de Machado de Assis? Pois é, eles também escreviam froco em vez de floco.

Para se ter um ideia, em italiano, esse mesmo “L” virou um “I”: fiamma – flama, fiore – flor, piantra – planta.

Aí você se pergunta – Por que muitas palavras em português mantiveram o “L” depois de consoante? Sem ter nada a ver com “certo” ou “errado”. Pode ter sido uma tentativa de alguns escritores ou gramáticos de “recuperar” a forma latina original. Ou questão de opção: na época de Alencar e Machado havia a liberdade de escolha entre froco e floco, o que hoje não existe. O próprio Camões, n’Os Lusíadas, escreve ora ingrês, ora inglês.

Por razões como essas, entre outras, que algumas palavras permaneceram na norma-padrão com “L” do latim, e outras pelo rotacismo ficaram com o “R”.

Vamos abominar a cultura da “língua errada”, típica das classes sociais cujo acesso a educação formal é limitada. Consideradas pobres e/ou analfabetas, longe dos centros de poder, pois não escrevem livros, não trabalham em novelas, são pobres e feias, e por isso acabamos sendo ensinados (e muitos ensinam) a rir desse modo de falar...

Enquanto não resolvermos questões sociais, continuaremos com o comportamento do riso, achando engraçado quem fala chicrete e probrema e admirando os que pronunciam chiclete e problema.


Referência bibliográfica
BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália, Novela Sóciolinguística, Editora Contexto, São Paulo, 2008.

quinta-feira, 9 de junho de 2016

DISLEXIA, VOCÊ SABE O QUE É?


A palavra dislexia é derivada do grego "dis" (dificuldade) e "lexia" (linguagem). Vista como uma dificuldade primária do aprendizado que abrange: leitura, escrita e soletração ou uma combinação de duas ou três destas dificuldades.

Devemos ser cuidadosos quando pensarmos em observar ou julgar um indivíduo, pois, mais do que uma aparente preguiça, falta de atenção ou má alfabetização, pessoas com esses sintomas ou indicativos podem ser disléxas. Apesar de ser um termo assustador, a dislexia não é uma doença.

De acordo com a Associação Brasileira de Dislexia, o transtorno acomete de 0,5% a 17% da população mundial, pode manifestar-se em pessoas com inteligência normal ou mesmo superior e persistir na vida adulta.

Pessoas disléxicas são únicas; cada uma com suas características, habilidades e inabilidades próprias.

Considerado um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico. A dislexia compromete a capacidade de aprender a ler e escrever com correção e fluência e de compreender um texto. Em diferentes graus, os portadores desse defeito congênito não conseguem estabelecer a memória fonêmica, isto é, associar os fonemas às letras.

O disléxico não consegue associar o símbolo gráfico e as letras ao som que eles representam. Podem confundir direita com esquerda, no sentido espacial, ou escrever de forma invertida, ao invés de “vovó”, “ovóv”, “topa” por “pato”. A dislexia também gera a omissão de sílabas ou letras como “transorno” para “transtorno”, até mesmo a confusão de palavras com grafia similar, por exemplo, n-u, w-m, a-e, p-q, p-b, b-d… Ter a necessidade de seguir a linha do texto com os dedos é outro sintoma de dislexia.
O indivíduo sofre com a pobreza de vocabulário, escassez de conhecimento prévio, confusão com relação às tarefas escolares, podendo resultar num atraso escolar. A existência de casos de dislexia na família, dificuldades para compreensão de texto, reconhecer rimas e símbolos, decorar tabuada, inversão, acréscimo ou omissão de letras, saltar ou retroceder linhas no momento da leitura, são sinais de dislexia.

Alguns sinais que podem diagnosticar a dislexia:
– Quando a incompreensão na leitura ultrapassa a fase de alfabetização;
– A leitura é silabada;
– Faz adivinhações, por exemplo, entende a palavra “famoso” como “família” (pois esta última é mais frequente);
– Troca, omite ou inverte as letras durante a leitura;
– Substituição: “todos” por “totos”;
– Omissão: “Chuva forte” por “chuva fote”;
– Acréscimo de letras ou sílabas: “Estranho” por “estrainho”;

            Vejamos algumas personalidades portadoras de dislexia:

- Pablo Picasso: Um mestre da arte no século XX, considerado um dos artistas mais famosos e versáteis do mundo, foi pintor, escultor, desenhista e escritor de poesia;
- Albert Einstein: O maior físico do século 20, pai da teoria da relatividade;
- Leonardo da Vinci: Um dos pintores mais famosos do mundo, autor da Mona Lisa;
- Thomas Edison: Cientista do século 19 inventou a lâmpada incandescente;
- George Washington: político e militar foi o primeiro presidente constitucional dos Estados Unidos. Ele é visto pelos americanos como o “Pai da Pátria”;
- Agatha Christie: A mais famosa escritora policial de todos os tempos, autora de mais de 80 livros.

“Os mesmos sintomas da dislexia podem aparecer para vários outros quadros, como hiperatividade ou lesões cerebrais. Assim, um diagnóstico preciso deve ser feito por uma equipe multidisciplinar”, diz Maria Ângela Nogueira Nico, coordenadora científica da Associação Brasileira de Dislexia. O distúrbio pode ser tratado com exercícios de assimilação de fonemas, desenvolvimento de vocabulário e acompanhamento de psicólogos, psicopedagogos e fonoaudiólogos inicia investigação detalhada e verifica a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso. Estudos sugerem que, se tratada ainda cedo na vida escolar, uma criança pode corrigir as falhas nas conexões cerebrais a ponto de elas quase desaparecerem.

            Com tudo isso, notamos que será de suma importância a harmonia entre os profissionais, os pacientes e familiares para serem decisivos os resultados.




Fonte:


terça-feira, 31 de maio de 2016

CURSOS DE IDIOMAS ONLINE GRATUITOS


Sites para você aprender idiomas de graça, sem nenhum custo. Basta você se cadastrar no site. Muitos dos sites têm conteúdo para alunos iniciantes e outros para iniciantes e avançados. Alguns terão seu conteúdo didático em inglês.
As aulas são bem fáceis de aprender com materiais em PDF, vídeos aulas, áudios, jogos entre outros métodos didáticos.
Na lista também encontraremos o curso de Libras (Linguagem Brasileira de Sinais), muito recomendado para os dias atuais.
Bom estudo a todos, segue a lista:

1 - INGLÊS

2 - FRANCÊS

3 - ESPANHOL

4 - ALEMÃO

5 - ITALIANO

6 - JAPONÊS

7 - ÁRABE

8 - CHINÊS

9 - RUSSO

10 - HEBRAICO

11 - LIBRAS