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terça-feira, 19 de abril de 2016

CONSUMISMO DESENFREADO



           

             Vivemos em uma era que o importante é consumir e consumir. Algumas pessoas tem o top de produtos. Conseguem consumir o que o bolso pode pagar. Contudo, nada é suficiente, tornando-se escravo de algo que ele inconscientemente percebe.
            Vemos alguém com um aparelho celular diferente, sentimos a necessidade de possuir melhor. Vemos alguém comendo algo, bebendo algo, mesmo sem fome ou sede. Sentimos a vontade de consumir.
            O prazer de posse é vendido diariamente, comerciais estão em todas as partes: revistas, jornais, televisão, outdoors em nossos programas e filmes favoritos, vemos as pessoas felizes em possuir. Felizes em ter. Fazendo com que o indivíduo, um eterno insatisfeito por natureza, tenha aquele momento superficial e imediato para seus conflitos, através do consumo.
            Hoje notamos altos índices de obesidade, dívidas pessoais, pessoas gananciosas, meio ambiente largado, aumento irracional da violência para fomentar o consumismo dos que não possuem condições favoráveis e sócias para manter essa onda de consumismo escravocrata.
            Ficamos mais tempo com o virtual do que o real, pois no real as pessoas reclamam, nunca estão contentes, criticam, magoam e fazem intrigas pessoais. Já , o virtual, tudo se completa, o momento é de elogios, de curtidas, de compartilhamentos de idéias, um mundo utópico e filantrópico. O verde das telinha e mais verde que a grama real.
            O mundo capitalista faz isso com as pessoas, temos noção disso quando é discutido, mas vem aquele velho jargão “entra por um ouvido e sai pelo outro”, não se fixa a idéia de sermos usados. Escravizados a possuirmos e consumirmos.
          Temos que abrir os olhos para toda e qualquer comunicação mercadológica e nos livrarmos dos distúrbios alimentares, dependência de álcool e tabaco, hegemonia de valores materialistas, desgaste familiar dentre outros causados por essa escravidão inconsciente.
            Para que possamos ser livres e vivermos o mundo real, viver o meio ambiente, acreditar mais em Deus, acreditar que o ser humano ainda existe esperança. Desapegando se deste materialismo irracional e perturbador. Viva a vida.

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